Friday, October 29, 2010

Halloween

Próximo domingo será comemorado uns dos feriados mais esperados pelos americanos, o Halloween. Eu particularmente adoro! Esse será o terceiro ano que eu participo e não vejo a hora de colocar a minha fantasia.
O Halloween, surgiu entre o povo celta, que acreditavam que no último dia do verão os espíritos saiam dos cemitérios para tomar posse dos corpos dos vivos. Para assustar estes fantasmas, os celtas colocavam nas casas objetos assustadores como, por exemplo, caveiras, ossos decorados e abóboras enfeitadas. Por ser uma festa pagã foi condenada na Europa durante a Idade Média, quando passou a ser chamada de Dia das Bruxas. E aqueles que comemoravam a data eram perseguidos e condenados à fogueira pela inquisição.
Ainda bem que por aqui nada em relação ao feriado é proibido e todos comemoram. Existe o famoso desfile na sexta avenida em Nova York onde as pessoas fantasiadas se divertem durante o percurso. É até estranho quando você encontra alguém sem fantasia. Para quem nunca viu, o evento todo é bem interessante. A polícia fecha as ruas e coloca grades nas calçadas. O único problema é o frio. Os que geralmente esquecem disso tem de incluir de última hora um casaco à fantasia.
É comum encontrar pais, filhos e até cachorros sentados nas portas dos prédios e casas distribuindo doces. As crianças saem em comitiva fazendo a famosa pergunta: Trick or treat? (traquinagem ou doce?). Também têm umas tiazinhas que montam os seus arcenais na porta de casa, se fantasiam e, além de deixarem os doces disponíveis para que quiser levar, ficam disponíveis para tirar fotos com todo mundo.
Ao contrário do que muita gente pensa, a festa não exige apenas fantasias macabras. Com o passar dos anos, as pessoas foram deixando de lado o visual assustador e agora se vestem dos mais variados temas. Bruxas, vampiros, animais, personagens de histórias infantis ou de filmes como Indiana Jones, frutas, celebridades e as mais diversas  profissões. Tenho certeza que encontrarei muitos monstros bizarros pelas ruas, quanto personagens doces e amáveis.   
Tem muita gente que acha que a festa deveria durar uma semana de tão legal que é. Mas olhe que se você pesquisar dá para achar umas festinhas e se divertir fantasiado mais do que apenas sete dias.
Na minha família já está tudo pronto. Doces comprados para as crianças que baterem na nossa porta, baldinho para pegar os doces pela vizinhança e as fantasias. Eu e o meu marido seremos um casal de vampiros. E o meu filhinho, participando pela primeira vez da festa, será um leão banguelo e assustador!

Monday, October 4, 2010

Medieval Festival in New York




Ontem fui ao Festival Medieval no Tryon Park, aqui em Nova York. Esse evento acontece apenas uma vez por ano e tem direito a reis, rainhas, plebeus, dragões, cavaleiros, homem com perna de pau e bobo da corte.
Um dia inteiro dedicado a era medieval. A comida é sensacional. Vai desde a coxa de peru gigantesca, até uma sobremesa que tem uma massa parecida com bolinho de chuva, e doce de maçã por cima. Além disso, têm barracas vendendo artesanato, teatro para crianças, show de música, apresentação de danças escocesas e várias pessoas à caráter. É uma fofura ver as crianças lutando com armaduras e espadas.
O duelo de espadas é a atração mais esperada. As pessoas se aglomeram em arquibancadas para assistir e dar boas risadas com a luta cômica. Cavaleiros com armaduras de verdade em seus cavalos promovem o espetáculo.
E ainda tem o museu em forma de castelo chamado The Cloisters, com arte da Idade Média. E como eu, já tem gente se programando para comparecer ao evento de 2011. 

Sunday, September 12, 2010

September 11

Ontem foi um dia triste aqui em Nova York. Nove anos se passaram desde o ataque terrorista ao World Trade Center, onde aproximadamente 3 mil inocentes morreram.  
Durante o dia vi vários helicópteros da polícia e diversos carros pelas ruas, mais do que o de costume. Bandeiras dos Estados Unidos em todos os lugares. Os jornais e telejornais fizeram programas especiais sobre o assunto.
Os parentes das vítimas foram até o local com flores e cartazes que traziam a frase se referindo ao familiar “nós nunca iremos te esquecer”.  Perto do local foi realizado um protesto contra a polêmica Mesquita que estão querendo abrir nas redondezas. E à noite era possível ver de qualquer lugar de Nova York as luzes dos dois holofotes que substituíam as torres gêmeas.
Mesmo tendo chegado aqui depois do que aconteceu, é lamentável toda essa tragédia. O meu marido foi voluntário por mais de duas semanas ajudando no local. E apesar de já ter ouvido a mesma história várias vezes, me dá um aperto no peito toda vez que ele me conta algo de que ele tenha presenciado. E por mais que as pessoas tentem esquecer, sempre um amigo falando que conhece alguém que perdeu um parente durante o ataque terrorista. Foi um dia muito triste por aqui...   

Saturday, September 4, 2010

Furacão, Ivete e Brazilian Day

Furacão

Só se falou nisso durante toda a semana. Era a previsão do tempo avisando que um furacão se aproximaria de Nova York. Apesar da minha mãe ficar preocupada e pedir para não sair de casa, o fenômeno não chegaria nem perto de onde eu moro.  O “perigo seria para quem mora perto da praia. Mas enfim, ontem passei o dia em casa só por precaução. Afinal, nunca se sabe o que vai acontecer não é? Todos falavam que eu não tinha com o que me preocupar, mas para mim que nasci em um país abençoado onde não existe nada parecido, é assustador ouvir que um furacão está vindo.
A previsão era de tempestade à tarde e a noite o tão falado furacão. No final das contas nem uma gotinha do céu. Não choveu e o furacão só causou um alagamentozinho em algumas praias do Estado de Nova York. O estrago foi só o dinheiro que o Estado gastou trazendo pessoal para previnir uma possível tragédia.   


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Ivete em Nova York

Que essa mulher é um fenômeno  todo mundo já sabe, mas nunca imaginei que um dia ela iria tocar no Madison Square Garden aqui em Nova York. Hoje, ela abriu o show dizendo “sou uma vencedora” e entre lágrimas e brincadeiras Ivete Sangalo levantou poeira, como sempre. Além de dar um pontapé internacional na carreira, a baiana conseguiu reunir 14 mil pessoas e dizem que ela arrecadou 5 milhões de reais com o show. Alguns famosos foram prestigiar a morena, como Luciano Huck, Angélica, Preta Gil, Ana Maria Braga entre outros. Até uma música do Michael Jackson ela cantou em homenagem ao rei do pop. E ontem após a coletiva de imprensa Ivete deu uma caminhada pelo Central Park e ainda pagou o famoso cachorro quente novaiorquino para alguns fãs.  

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O dia mais verde e amarelo de Nova York

Amanhã acontece o famoso “Brazilian Day”, o dia brasileiro para quem quer matar as saudades do país de origem. Às vezes não precisa nem ser brazuca, como chamam por aqui, para ir curtir o evento. Existem muitos americanos e pessoas de outras nacionalidades que adoram o Brasil e têm curiosidade de conhecer mais sobre a nossa cultura.
O palco foi instalado na sexta avenida, entre as ruas 42 e 43. E o espaço reservado para a “bagunça” verde e amarela ia até a rua 59, onde começa o Central Park. A previsão é que uma multidão com mais de um milhão de brasileiros vindos de toda parte do mundo compareça a festa na Big Apple. Luciano Hulk irá comandar a festa que tem como um dos convidados a dupla sertaneja Zezé di Camargo e Luciano. Além da boa música, as barraquinhas de comida sempre faturam bastante com as delícias do nosso país tropical.

Wednesday, August 18, 2010

Mãe impedida de amamentar em público em NYC

Quem me conhece sabe o quanto ignorância me irrita, e muito! Quando falo em ignorância, não quero dizer grosseria, mas sim falta de conhecimento.
Uma das coisas que mais me deixa irritada ultimamente é o fato das pessoas desconhecerem os benefícios da amamentação aqui em Nova York. Como se não bastasse isso, acabo de assistir o noticiário local e uma reportagem me deixou indignada. Uma mãe foi pedida para sair de uma das cafeterias mais famosas e cobiçadas de Nova York por estar amamentando a sua filha de apenas 5 meses. A mãe, como tinha conhecimento dos direitos, disse que não ia sair porque aquilo que o gerente estava pedindo era ilegal. Ele insistiu e pediu para ela não voltar nunca mais ao local. De acordo com a reportagem, a mãe estava sendo o mais discreta possível. A Tv ouviu a versão da Lily O'Brien's chocolate café, onde aconteceu o fato. O Dono desmentiu e disse que pediram para que a mãe apenas fosse discreta. Agora a cafeteria tem um adesivo na porta dizendo “welcome breastfeeding”.
Algumas vezes tive que amamentar o meu filho em público. Mesmo colocando uma manta, ou seja lá o que for em cima, percebi algumas pessoas me olharem com olhar de reprovação. Algumas apenas curiosas e outras chegaram a achar engraçado.
Ouvi muita piada sobre amamentar em público. Chegou ao ponto de me dizerem que leite materno é 90% água e que só é preciso amamentar as duas primeiras semanas. Santa ignorância!!!!

Em Nova York, a maior festa brasileira completa 25 anos

      A paixão pelo o país verde amarelo fez o paulistano João de Matos trazer o calor do Brasil para a terra do Tio Sam. Ele conta que a idéia de criar um dia especialmente para comemorar o Brasil em Nova York surgiu de uma maneira tímida. “No início eram poucos amigos brasileiros que se encontravam para festejar. Era como se fosse uma roda de samba que, 25 anos depois, se transformou numa escola de samba gigante, o Brazilian Day”, exemplifica. E durante todos esses anos, foram muitas conquistas que enchem de alegria o coração do idealizador. “Ao longo desses 25 anos, conseguimos colocar o Brasil com destaque no centro do mundo. Sinto uma força incrivel, um orgulho imenso de ser brasileiro, amar tanto o Brasil e poder demonstrar isto para o resto do mundo de uma forma tão gratificante e grandiosa", diz Matos


O Brazilian Day foi criado em 1984 para celebrar o espírito brasileiro, as conquistas brasileiras, o nome do país e suas possibilidades na maior cidade do mundo, de forma intensa e genial. Segundo João de Matos, o Brazilian Day é a explosão verde amarela num momento único e muito especial.
Hoje o evento consegue reunir tanta gente que a multidão começa desde a rua 43 e vai até a 59, no início do Central Park. O palco fica na sexta avenida com a rua 43, mas a maior concentração é na rua 46, a famosa Little Brazil.

Em 2008 milhares de pessoas prestigiaram o Brazilian Day e este ano a organização do evento espera manter ou até mesmo aumentar o sucesso.“Por ser uma das festas mais populares da cidade, a estimativa de público é sempre motivo de cuidados especiais da nossa produção. Nos anos anteriores, tivemos uma média de um milhão de pessoas.  Isto, de certa forma, é um grande orgulho para nós brasileiros, pois não temos nenhum tipo de incidente registrado, o que impressiona as autoridades americanas. Este ano, esperamos que o público do ano passado compareça novamente”, afirma o brasileiro.

Segundo a organização, as atrações são para todos os gostos. “Este ano, a diversão começa no sábado com o músico Carlinhos Brown que vai cantar e participar da lavagem da rua 46, a Little Brasil. No domingo, a apresentação será da Regina Casé e as atrações são: Elba Ramalho, Alcione, Arlindo Cruz, Marcelo D2 e Victor e Leo, considerado o maior fenômeno da música brasileira na atualidade”, diz Matos. Ele ainda complementa que o segredo para manter uma festa tão bonita e esperada pelos os brasileiros é fazer com o coração.


Os desafios de ser mãe na América


            Ser mãe é sem dúvida ter a chance de sentir o maior amor do mundo. O sentimento surge desde a confirmação da gravidez, e vai crescendo a cada dia. É uma emoção enorme poder ver o bebê pela primeira vez, ouvir o coraçãozinho, vê-lo se mexendo  por meio do exame de ultrassom. É com certeza um momento inesquecível.

Dizem que esse é o tipo do amor você só entende quando se torna mãe. Portanto, nada melhor do que uma jornalista e, agora mãe de primeira viagem, para falar sobre o assunto. Este mês vou comemorar o meu primeiro dia das mães com o meu filho Daniel. Apenas para ficar mais fácil de entender o quanto eu sou louca por ele,  confesso que o amor que sinto por ele é tão grande que parece que o meu coração vai sair pela boca. Descobri que estava grávida no dia 12 de junho de 2009, dia em que se comemora o dia dos namorados no Brasil. E o engraçado é que o dia previsto para o nascimento do meu filho era mais ou menos para quando se comemora o dia dos namorados aqui nos Estados Unidos, 14 de fevereiro. Depois disso os meus amigos passaram a dizer que eu estava esperando o bebê do amor! Bom, se dependesse de quanto eu já o amava, o apelido era bastante apropriado.  A minha experiência como mãe nos Estados Unidos está sendo boa até agora.  Com exceção das idas ao pediatra, que ao contrário do Brasil, insiste em dar as vacinas ao meu filho separadamente. Ou seja, a cada 15 dias ele sofre levando picadas. O argumento é que se o bebê tiver alguma reação, eles saberão de qual vacina foi. Estranhei porque inevitávelmente vou comparar com os procedimentos feitos no Brasil. E lá a vacinação não é dessa forma. Geralmente eles tomam todas em um único dia. Mesmo convivendo com outra cultura, sei que aqui ele terá grandes oportunidades na vida. Como estudar em uma das melhores universidades do mundo, ser fluente em duas ou mais línguas, e ainda poder viver com segurança. Afinal o Brasil, apesar de ser o meu país de origem, rico em belezas naturais e que eu morro de saudades, está cada dia mais violento. E esse foi um dos principais motivos de eu ter escolhido viver aqui. Não tem preço saber que o meu filho vai poder brincar na frente de casa, que eu não preciso por grades na janela e que posso passear com ele pelo bairro numa boa sem ter medo de ser assaltada.
            Aos 29 anos, a curitibana Sabrina Decoo, deu a luz a Anthony. Hoje, 4 meses após o nascimento ela fala da dificuldade de criar um filho longe dos familiares. “Ter a família por perto é muito importante. Sinto demais a falta deles. É triste os avós do meu filho não estarem por perto. Várias vezes senti vontade de voltar a morar no Brasil, mas quem sabe um dia me mudo de volta”, diz.  Além das saudades, a curitibana conta que gostaria de ter uma babá, mas aqui o serviço não é tão acessível como no Brasil. “A minha irmã está cuidando do meu filho, mas não por muito tempo. Infelizmente nos Estados Unidos colocar em uma creche ou contratar uma babá pesa muito no orçamento. É muito mais caro que no Brasil”,  explica Sabrina. Segundo ela, a vantagem de ter tido filho aqui foi que ela pode ter de parto natural como ela sempre quis. E que de acordo com o que ela ouviu falar, no Brasil na maioria das vezes, os médicos empurram uma cesárea sem necessidade. Eu sempre desejei ter filho de parto normal e não gostaria de ser enganada por nenhum médico. Estava mais segura porque aqui eles fazem o possível para que o bebê venha ao mundo de parto normal. Morando na América há 7 anos, ela pretende ir ao Brasil frequentemente para que o filho Anthony tenha contato com a cultura brasileira. “Já tenho vários cd’s e livros em português. Só vou falar com ele em português para que ele seja fluente na língua. E sempre que puder estarei contando a ele sobre a nossa cultura”, finaliza.
Raquel Lopes, nascida em Ribeirão Preto, teve uma gravidez planejada e acabou tendo um menininho como ela sempre sonhou. “Quando ouvi o choro do Lui pela primeira vez, aquele foi o momento mais mágico da minha vida, senti uma alegria pura e indescritível. O meu filho  me ensinou  o que é o verdadeiro amor, aquele amor que não é egoísta e que te dá forças para se superar a cada dia. Ser mãe é um milagre e uma aventura, a melhor coisa que me aconteceu!”, Afirma. Diferentemente de Sabrina, Raquel queria cesárea, decisão que acabou incomodando-a bastante. “Os amigos e familiares americanos faziam mil perguntas. Eles achavam absurda a minha escolha pela cesareana. Ainda bem que tive sorte de encontrar um médico que me apoiou e me ajudou para que o hospital autorizasse o pedido. Ele alegou que no Brasil a maioria das gestantes preferem o parto cesárea e que isto é uma questão cultural para nós brasileiras”, diz ela. O filho da brasileira, pequeno Luiz Anthony, completou dois anos recentemente e Raquel ainda não conseguiu conciliar a carreira com o papel de mãe. “Em certa ocasião, estava trabalhando em casa e eu havia agendado uma video - call com um cliente da China. A avó estava olhando o Lui para mim, mas exatamente na hora da video-call ele começou a chorar por que queria ficar perto de mim. O cliente ouviu o chorinho dele e eu fiquei super sem graça, mas o cliente começou a rir dizendo que também tem filhos e às vezes o mesmo acontece quando ele tenta trabalhar em casa. No fim, acabou sendo engraçado, eu tento não fazer mais video-calls quando o Lui esta em casa”, complementa Raquel. Para ela uma das vantagens de ter tido o filho nos Estados Unidos é que em um mundo globalizado como o nosso, o fato dele ter dupla cidadania facilitará o acesso à excelentes universidades. E ela aponta a principal desvantagem que é em caso de um divórcio. “dificilmente a mãe poderá voltar a morar no Brasil e levar consigo o filho sem violar a Convenção de Haia. Portanto você estará em um país estrangeiro, tendo a responsabilidade de sustentar e criar seu filho e sem poder contar com a ajuda da sua familia brasileira. Eu passei por isso, e ainda bem que pude contar com a ajuda das minhas amigas e da familia americana de meu filho”, relata. Quanto ao atendimento hospitalar, a paulistana diz que foi muito bom, mas estranhou o fato de, mesmo com convênio médico, ter de dividir o quarto com alguém que ela não conhecia.
Aqui nos Estados Unidos cada hospital tem a sua política de atendimento. E a maioria deles coloca mais de uma pessoa por quarto. A não ser que a paciente esteja disposta a pagar por um quarto privado. Pelo menos no hospital que tive o meu filho, um dos mais conceituados de Nova York o Mount Sinai, o custo para ter o luxo de ficar sozinha em um quarto era em média de mil e 700 dólares a diária.



A beleza da flora brasileira encanta Nova York

Orquídeas, palmeiras, bromélias e até cactos estão sendo exibidos no Jardim Botânico de Nova York em homenagem ao artista brasileiro Burle Marx, que completaria um centenário de vida este ano. Denominada de “The Orchid Show Brazilian Modern”, a exposição foi projetada pelo paisagista e amigo Raymond Jungles.
Logo na entrada, os visitantes se deparam com um mosaico original do brasileiro. Uma obra de encher os olhos cercada por orquídea de diversas cores. Durante o percusso, era fácil ouvir os suspiros e elogios dos americanos. “Belo”, “Lindo”, “maravilhoso”, “sensacional”, eram palavras ditas a todo momento a respeito do verdadeiro tesouro verde e amarelo. Com um público bem eclético, a mostra enfeitiçou da criança ao vovô. Sem falar nas fotos que era tiradas desde a máquina profissional mais potente ao celular de última geração.  
Roberto Burle Marx,  nasceu em São Paulo em 1909, mas foi criado no Rio de Janeiro. Artista plástico e paisagista teve seu nome reconhecido internacionalmente. Na capital carioca, ele ajudou a desenhar um dos maiores símbolos da cidade, o calçadão de copacabana. O brasileiro cultivou em casa um dos maiores acervos de plantas do mundo. E em 1985 doou a propriedade, com todo o seu acervo, à extinta Fundação Nacional Pró Memória, atual Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN.



Wednesday, May 12, 2010

O Rei do pop

Semana passada estava conversando com uma amiga mãe de gêmeos. Os filhos acabaram de completar 10 anos de idade e adoram música. O que me surpreendeu foi o fato de que eles estavam ouvindo Michael Jackson. Comentei com a mãe que achava que eles não conheciam o astro e ela respondeu: eles realmente não conheciam, mas depois que ele morreu ficou popular entre os amiguinhos deles. Contou também que eles já sabem até cantar as músicas e vão fazer uma apresentação na escola com a música triller. Todo mundo sabe o quanto Michael Jackson era famoso, mas agora só dá ele nas rádios americanas. No dia em que ele morreu, o museu de cera substituiu a estátua do Nicolas Cage que ficava na entrada pela a do cantor. Outro dia fizeram uma homenagem para ele no Brooklin. Foi um dia inteiro relembrando as músicas e as coreografias que consagraram o astro. Além do médico particular que está em todos os jornais por estar sendo acusando da morte do cantor e da irmã que está tentando voltar a ser “famosa” às custas dele, o Rei do pop ainda é muito lembrando por aqui.


Tuesday, May 4, 2010

O aprendiz de terrorista

Todo o mundo provavelmente acompanhou o atentado frustado que ocorreu no último sábado à noite aqui em Nova York. Em um dos pontos turísticos mais visitados da cidade, a famosa Times Square, o paquistanês naturalizado americano Faisal Shahzad, abandou uma van com uma bomba dentro. Para tentar driblar a polícia, o inexperiente terrorista ainda trocou de blusa na frente de mais de 80 câmeras e de milhares de turistas que passavam pelo local. Chamando a atenção de um vendedor que alertou a polícia. Além do plano não ter sido bem bolado (graças à Deus), segundo os policiais era fácil perceber que a bomba foi feita por alguém que não tinha muita experiência no assunto. Além disso, depois de ter deixado o carro bomba (que não explodiu) para trás, Shahzad seguiu para o aeroporto para tentar viajar para o Paquistão. Será que não passou pela cabeça dele de que a polícia estaria monitorando as saídas e chegadas dos vôos em Nova York? Ainda mais se o destino escolhido era para um dos países do oriente médio? Será inocência ou ele estava mesmo subestimando uma das polícias mais bem preparadas do mundo?   

Sunday, April 25, 2010

Mudei de opinião! ;)

Escrevi sobre o lançamento do ipad, novo “brinquedinho” da Apple, após ler o que saiu na mídia e depois de ter dado uma breve passadinha na loja para conferir o produto.

Bom, ontem tive a oportunidade de usar e abusar de um. Gente, o negócio é muito legal! Tem um simulador de vôo onde é possível pilotar um avião. Fiquei alucinada amo voar. É muito divertido. Você segura a tela, levanta vôo e vai voando. Pode até dar pirueta! E se quiser, ainda pode clicar para saber a altitude, localização e por aí vai. Amei!

Também toquei piano. Não tem muitas teclas, mas dá para brincar e arriscar umas musiquinhas. Além disso assisti filme, ouvi música, brinquei com os diversos vídeos games. O som é muito bom e a imagem nem se fala. Estou pensando em comprar um só porque sou viciada em tecnologia. Mas apesar de ter ficado empolgada com a novidade, ainda estou achando o tamanho meio grandinho!


Monday, April 19, 2010

Comer comer é o melhor para poder crescer

Os americanos não almoçam. Bom, pelo menos os que eu conheço aqui em Nova York!


O café da manhã é bem reforçado. Ovos, bacon, linguiça, batata, panqueca, wafles, leite com cereal são algumas das comidas preferidas durante o primeiro horário do dia. Depois disso são só “snacks” ou seja petiscos ou lanchinhos, como queiram. E a noite, no jantar nada de sopinhas ou comidas leves. Eles querem uma refeição completa.

Alguns não tem o hábito de comer muito cedo, então à tarde optam pelo “brunch”, mistura de “breakfast” com “lunch”. Outros preferem pular os lanchinhos e jantar às 4 da tarde.

Estranham quando eu digo que comia fruta ou apenas um iorgurte pela manhã. E mais ainda porque eu tinha o costume de comer refeições como arroz, feijão, carne e salada ao meio dia, todos os dias. Para eles isso é o tipo de comida para ser devorada bem mais tarde!

Monday, April 5, 2010

Saúde em alerta

Os Estados Unidos estão tentando diminuir o número de fumantes e obesos no país. Comerciais são veiculados constantemente na tv, assim como panfletos, outdoors e anúncios em jornais impressos.

O governo de Nova York oferece ajuda para que quer parar de fumar. É só ligar para o número que eles disponibilizam e pedir os adesivos que ajudam a parar com o vício. Para manter o mau hábito é preciso enfiar a mão no bolso. Em média uma carteira de cigarro custa 10 dólares. O curioso é que no mesmo lugar em que você consegue o remédio para tentar se curar, você também pode comprar o cigarro: na farmácia. Bom, não me surpreende muito afinal o nome dado ao lugar é drugstore, loja de drogas em português.

Já em relação a obesidade, a primeira dama do país Michele Obama lançou uma campanha nas escolas para que as crianças comecem a ter hábitos mais saudáveis, começando pelo lanche escolar. E o governador de Nova York quer aumentar o valor do imposto nos refrigerantes e similares para reduzir o alto consumo.

Sunday, April 4, 2010

CANSADO DE VER CUECAS!


Um político dos Estados Unidos indignado com a moda que circula entre os jovens da periferia novaiorquina, lançou uma campanha para acabar com a exibição de cuecas pelas ruas. O problema segundo ele é que os jovens estão usando as calças muito abaixo da cintura fazendo com que a peça íntima apareça. De acordo com o outdoor colocado pelo senador, que cita a frase “nós somos melhores do que isso”, a mania é vista no meio de uma espécie de gang que se comunica por meio do vestuário. A esquisitice é tão comum por aqui que é difícil andar pelas ruas da cidade sem ver uma cueca de bombeira. Concordo com o senador, meninos levantem as calcas!!

Ipod? Não! Agora é a vez do ipad!

No país do consumismo, toda hora tem um produto eletrônico sendo lançado. Depois do sucesso do ipod, recentemente a famosa Apple lançou o ipad. O aparelho é uma mistura de um laptop e um smartphone. Várias mídias podem ser acessadas como por exemplo jogos, vídeos e fotos. O novo brinquedinho vem em duas versões. Um modelo Wi-Fi de curto alcance que custa 499 dólares e um outro 3G por 800 dólares.

Como sempre os americanos fizeram fila em todo o país para conseguir os primeiros exemplares do produto. Aqui em Nova York, na Apple da Quinta Avenida, teve até gente dormindo na porta da loja para garantir a compra.

Sinceramente acho o ipad desnecessário. Muito grande e sem utilidade para mim que uso meu laptpo em casa com todas essas funções. E quando estou fora, tenho meu smartphone que me atende perfeitamente no que eu preciso. Se criaram com a intenção das pessoas terem algo mais leve que o laptop para carregar acho melhor continuar usando um moderno celular, que tenho certeza que quase todo mundo tem um por aqui.



A PÁSCOA AMERICANA

Segundo a religião católica, é pecado comer carne durante o feriado santo. Eu mesma recebi um convite para comer costela de porco. Só comi peixe na sexta-feira santa, porque minha mãe que mora no Brasil me avisou quando seria a semana santa. Porque ao prestar a atenção em um Mc Donalds vi que estava lotado. As pessoas comendo hambugueres e nuggets numa boa.

Aqui não se ouve muito a respeito da Páscoa. Não existem milhares de ovos gigantes de chocolate à venda nos supermercados e nem um turbilhão de propagandas na tv como se vê facilmente no Brasil. O máximo que se encontra são umas vitrines tímidas com coelhinhos de pelúcia, uns ovinhos sem graça e a frase “Happy Easter”, ou seja feliz páscoa em português. A única coisa divertida que eles fazem é esconder ovinhos pela casa para as crianças procurarem. Geralmente as crianças pintam os ovos de galinha na noite anterior e os pais escondem. No domingo eles tentam achar e ver quem conseguer a maior quantidade para colecionar. Algumas mães ou pais preferem levar os rebentos para umas fazendas que promovem a tal procura de ovos.

O triste é que eles não tem o costume de trocar os ovos de chocolate. Então eu tenho que comprar o meu próprio. Ainda bem que existe um mercado brasileiro em Queens. Lá eu encontrei os mais diversos ovos como o meu favorito serenata de amor e outros deliciosos vindos da terra natal. Os ovos são os mesmos que são vendidos no Brasil, apenas com um detalhezinho: bem mais caros!

Feliz Páscoa para todos!

Friday, January 29, 2010

Se você se chama Manoela...

Eu sempre amei o meu nome. Seja quando a minha mãe brigava comigo quando eu era pequena “Manoelaaaa”, ou até mesmo os diversos apelidos como: Manu, Lela, Manuzinha, Manuca, e quando mudei para São Paulo virei a Má. Os paulistas têm mania de chamar todo mundo apenas pela primeira sílaba. No fundo até acho bonitinho.

Mas quando mudei para Nova York não sabia que ia ter problemas com o meu nome. Ninguém consegue falar. É um transtorno!!! Saí de tudo, menos Manoela. E lá vai a lista dos nomes que já me chamaram por aqui: Mandela, Manola, Manela, Uamela, Umbrela e Manuel (quando tentam com todo o esforço do mundo). Toda vez que vou fazer um cadastro em uma loja ou algo parecido, entrego a minha identidade para o atendente. Detesto ficar soletrando e sei que se eu falar ele não vai entender mesmo.

Acho que todos os pais deveriam pensar nisso ao escolher o nome dos filhos. Um nome que seja fácil de falar na maioria dos países. Afinal, nunca sabemos aonde os nossos herdeiros vão querer morar quando crescerem não é mesmo?

Tenho um amigo que sofre mais do que eu. Ele se chama Guilherme. E também mora em Nova York. Já falei para ele virar William, que é a tradução do nome. Tenho certeza de que a vida dele seria muito mais fácil. Queria muito que o meu nome tivesse uma tradução por aqui. Mas talvez um dia eu resolva virar Maia, que é o meu sobrenome e é usado como primeiro nome aqui.

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I always loved my name. As my mother fought with me when I was little "Manoelaaaa, or even several nicknames such as Manu, Lela, Manuzinha, Manuca, and when I moved to Sao Paulo I turned Ma. People from Sao Paulo, city of Brazil, called everyone for the first syllable. I think it’s cute.
But when I moved to New York did not know it was going to have problems with my name. Nobody can speak. It’s an inconvenience! They say it everything but never Manoela. And there here goes the list of names that have called me here: Mandela, Manola, Manela, Uamela, Umbrella and Manuel (when they try with every effort of the world). Every time that I need to do a register in a store or something, I rather give my identity to the attendant. I hate to be spelled out and I know that if I say anybody won’t understand it.
I think all parents should think about when choosing the name of the children. Like a name that is easy to talk in most of countries. After all, you never know where your daughter or son will want to live when they grow up right?
I have a friend who suffers more than me. His name is Guilherme. He also lives in New York. I already told him to turn William, which is the translation of the name. I'm sure his life would be much easier. I wanted very much that my name had a translation here. But maybe one day I will decide to turn Maia, who is my mother’s last name and used as my first name here.