A crise nos Estados Unidos está afetando países mundo inteiro. E para os imigrantes que vivem aqui a situação não é diferente. O goiano Willian Marinho, de 30 anos é dog walker em Nova york. Ele conta que já está começando a sentir os efeitos da crise econômica que preocupa os americanos há aproximadamente um ano. “Dois clientes foram demitidos e cancelaram o serviço. Esta perda significou 300 dólares a menos para mim no fim do mês”, diz. Apesar de ter sido atingido diretamente, ele soube como driblar o problema. “Alguns donos diminuiram os passeios e alguns até cancelaram o serviço. A sorte é que sou ágil e consegui logo uns bicos. Então no fim não senti muito o prejuízo. Mas claro que não é a mesma coisa. Não posso dizer que tenho a mesma segurança de quando tinha clientes fixos”, revela o brasileiro.
Escolher a profissão não foi muito difícil para o brasileiro. “Nunca fui dog walker no Brasil, mas quando cheguei aqui vi que seria um mercado interessante para explorar. Existem muitos cachorros na cidade e alguém precisa passear com eles não é mesmo? E além de amar animais, descobri que é um jeito fácil de ganhar dinheiro e até mesmo de fugir das crises que possam aparecer”, afirma Willian.
Com a ajuda de doze funcionários, Willian passeia com quase 100 cachorros por dia. “Além de ganhar uma grana fácil, ainda faço exercícios. A desvantagem antes era só o clima. Que no verão é muito quente e no inverno muito frio. Agora tem essa tal de crise assombrando as nossas vidas”, conta. Ele diz que o problema não é só com ele, mas com muitos brasileiros que vivem aqui. “Tenho uma amiga que chegou aqui em janeiro e ainda não conseguiu trabalhar na profissão que ela se formou. De vez enquando faz uns freelas de baby sitter ou de dog walker para poder pagar as contas do mês. Mas ainda não conseguiu nada fixo por aqui. Se com o novo presidente essa situação não melhorar, acho que ela vai voltar para o Brasil”, conclui.
O músico Thalys Peterson Quaresma, de 31 anos, mora em Nova York há apenas 8 meses. Ele diz que veio para os EUA para aprimorar o conhecimento musical, mas quando desembarcou aqui viu que não seria tão fácil quanto pensava. No início teve até que trabalhar em outras áreas para poder sustentar a família aqui. “Além de ter vindo para aperfeiçoar o inglês, o meu objetivo maior sempre foi trabalhar com a música. Mas quando cheguei aqui, em um país em crise, vi que a realidade era outra. Não dava para recusar trabalho, por isso trabalhei em construção e em um restaurante. Rapidamente a música falou mais alto e eu resolvi me dedicar só a ela, que é o que sei fazer melhor”, revela o músico.
Ele conta que aguarda o país sair da crise para poder mensurar com clareza se ele realmente foi atingido. “A única coisa que posso dizer agora e que mesmo com essa crise, consigo receber mais dinheiro do que recebia no Brasil com um emprego formal e a economia de certa forma estabilizada”afirma Thalys.
O músico toca sempre que possível com bandas brasileiras. Não importa se o ritmo é samba, bossa nova ou choro, o que vale conseguir algumas tips mostrando a beleza da música brasileira. E diante da incerteza do futuro dos Estados Unidos, Thalys diz que se vira como pode. “Não sei se a crise afetou diretamente a minha vida, mas como só conheço o país nessa situação, procuro tocar o máximo possível. Até no subway eu tento ganhar uma grana. Até aula particular de violão e outros instrumentos eu estou disposto a dar para melhorar a renda mensal”, diz.
Questionado sobre o fim do problema econômico do país, Thalys se mostra esperançoso com o novo presidente. “Tenho certeza que os EUA irão superar essa crise, não sei se a curto ou médio prazo. É a maior economia do mundo. Com certeza os americanos irão cobrar uma ação do novo presidente. Eu acredito que ele terá a superação da crise como diretriz principal de seu governo”, revela o músico.
Segundo Thalys, apesar da situação do país, ele está bastante otimista em relação ao futuro. “Pretendo gravar um CD com violão instrumental. Incluindo clássicos da másica brasileira. No subway, sempre procuro as estações com maior movimemento como a Times ou Union Square. As pessoas param para perguntar se eu tenho cd. Isso é gratificante! Acho que a gravação de um cd será uma excelente maneira de divulgar meu trabalho e complementar ainda mais minha renda”, finaliza.
Com a ajuda de doze funcionários, Willian passeia com quase 100 cachorros por dia. “Além de ganhar uma grana fácil, ainda faço exercícios. A desvantagem antes era só o clima. Que no verão é muito quente e no inverno muito frio. Agora tem essa tal de crise assombrando as nossas vidas”, conta. Ele diz que o problema não é só com ele, mas com muitos brasileiros que vivem aqui. “Tenho uma amiga que chegou aqui em janeiro e ainda não conseguiu trabalhar na profissão que ela se formou. De vez enquando faz uns freelas de baby sitter ou de dog walker para poder pagar as contas do mês. Mas ainda não conseguiu nada fixo por aqui. Se com o novo presidente essa situação não melhorar, acho que ela vai voltar para o Brasil”, conclui.
O músico Thalys Peterson Quaresma, de 31 anos, mora em Nova York há apenas 8 meses. Ele diz que veio para os EUA para aprimorar o conhecimento musical, mas quando desembarcou aqui viu que não seria tão fácil quanto pensava. No início teve até que trabalhar em outras áreas para poder sustentar a família aqui. “Além de ter vindo para aperfeiçoar o inglês, o meu objetivo maior sempre foi trabalhar com a música. Mas quando cheguei aqui, em um país em crise, vi que a realidade era outra. Não dava para recusar trabalho, por isso trabalhei em construção e em um restaurante. Rapidamente a música falou mais alto e eu resolvi me dedicar só a ela, que é o que sei fazer melhor”, revela o músico.
Ele conta que aguarda o país sair da crise para poder mensurar com clareza se ele realmente foi atingido. “A única coisa que posso dizer agora e que mesmo com essa crise, consigo receber mais dinheiro do que recebia no Brasil com um emprego formal e a economia de certa forma estabilizada”afirma Thalys.
O músico toca sempre que possível com bandas brasileiras. Não importa se o ritmo é samba, bossa nova ou choro, o que vale conseguir algumas tips mostrando a beleza da música brasileira. E diante da incerteza do futuro dos Estados Unidos, Thalys diz que se vira como pode. “Não sei se a crise afetou diretamente a minha vida, mas como só conheço o país nessa situação, procuro tocar o máximo possível. Até no subway eu tento ganhar uma grana. Até aula particular de violão e outros instrumentos eu estou disposto a dar para melhorar a renda mensal”, diz.
Questionado sobre o fim do problema econômico do país, Thalys se mostra esperançoso com o novo presidente. “Tenho certeza que os EUA irão superar essa crise, não sei se a curto ou médio prazo. É a maior economia do mundo. Com certeza os americanos irão cobrar uma ação do novo presidente. Eu acredito que ele terá a superação da crise como diretriz principal de seu governo”, revela o músico.
Segundo Thalys, apesar da situação do país, ele está bastante otimista em relação ao futuro. “Pretendo gravar um CD com violão instrumental. Incluindo clássicos da másica brasileira. No subway, sempre procuro as estações com maior movimemento como a Times ou Union Square. As pessoas param para perguntar se eu tenho cd. Isso é gratificante! Acho que a gravação de um cd será uma excelente maneira de divulgar meu trabalho e complementar ainda mais minha renda”, finaliza.
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The crisis in the United States is affecting many countries of world. And for immigrants living here the situation isn’t different. The Brazilian William Marinho, 30 years old is dog walker in New York. He realized that already is beginning to feel the effects of the economic crisis that worries the Americans for approximately one year. "Two customers were fired and canceled the service. This loss meant to 300 dollars less for me at the end of the month", he says. Despite having been directly hit, he knew how to circumvent the problem. "Some owners dropped the walks and some even canceled the service. The luck is that I am agile and it just a few freelancer. So in the end did not feel quite the injury. Of course that is not the same thing. I can not say that I have the same security when customers had fixed ", shows the Brazilian.
Choose the profession was not very difficult for the Brazilian. "I never in Brazil was dog walker, but when I arrived here I saw that it would be an interesting market to explore. There are many dogs in the city and someone needs to walk with them does not it? And besides loving animals, I discovered that it is an easy way to earn money and even to flee crises that might appear, "says William.
With the help of twelve officials, Willian walks with almost 100 dogs per day.
"Inaddition to winning an easy money, still do exercises. The downside was just
before the weather. What is very hot in summer and too cold in winter. Now such a crisis that has haunted our lives", says. He says the problem is not only to him, but with many Brazilians who live here. "I have a friend who came here in January and also failed to work in the profession she graduated. From time while some forms of freelas baby sitter or dog walker to be able to pay the accounts for the month. But nothing has still not fixed here. If the new president this situation does not improve, I think she is going back to Brazil ", concludes.
The musician Thalys Peterson, 31 years old, lives in New York only 8 months. He says came to the U.S.A to enhance the musical knowledge, but when I landed here saw that it would not be as easy as I thought. At the beginning until it was working in other areas to support a family here. "Besides coming to improve their English, my biggest goal has always been working with the music. But when I arrived here in a country in crisis, which saw the reality was different. Did not refuse to work, so I worked in construction and in a restaurant. Quickly the music spoke louder and I just decided to dedicate to it, which is what I do best", reveals the musician.
He noted that awaits the country out of crisis to be able to measure with clarity whether he really was reached. "The only thing I can say now, and that even with this crisis, can receive more money than he received in Brazil with a formal employment and the economy stabilized in some way" says Thalys. The musician plays whenever possible with Brazilian bands. No matter if the rhythm is samba, bossa nova or chorinho, which is worth achieving some tips showing the beauty of Brazilian music. And in the face of the uncertainty of the future of the United States, Thalys says he turns around as you can. "I do not know if the crisis directly affected my life, but just as familiar with the situation in that country, try to play as much as possible. Even in a subway I try to earn more money. Until tuition for guitar and other instruments I am willing to make to improve the income, "he says.
Asked about economic problem here, Thalys is shown with the new president hopeful. "I'm sure that the U.S.A will overcome this crisis, I do not know if the short or medium term. It is the world's largest economy. Certainly the Americans will collect a share of the new president. I believe he will overcome the crisis as the main guideline to his government, "reveals the musician.
According Thalys, despite the country's situation, he is quite optimistic about the future. "I want to record a CD with guitar instrumental. Including classics of Brazilian Music. In the subway, always looking for the stations with more people like Times Square or Union Square. People stop to ask if I have cd. It is gratifying! I think it's recording a CD is an excellent way of releasing my job and supplement my income even more, "notes.
Choose the profession was not very difficult for the Brazilian. "I never in Brazil was dog walker, but when I arrived here I saw that it would be an interesting market to explore. There are many dogs in the city and someone needs to walk with them does not it? And besides loving animals, I discovered that it is an easy way to earn money and even to flee crises that might appear, "says William.
With the help of twelve officials, Willian walks with almost 100 dogs per day.
"Inaddition to winning an easy money, still do exercises. The downside was just
before the weather. What is very hot in summer and too cold in winter. Now such a crisis that has haunted our lives", says. He says the problem is not only to him, but with many Brazilians who live here. "I have a friend who came here in January and also failed to work in the profession she graduated. From time while some forms of freelas baby sitter or dog walker to be able to pay the accounts for the month. But nothing has still not fixed here. If the new president this situation does not improve, I think she is going back to Brazil ", concludes.
The musician Thalys Peterson, 31 years old, lives in New York only 8 months. He says came to the U.S.A to enhance the musical knowledge, but when I landed here saw that it would not be as easy as I thought. At the beginning until it was working in other areas to support a family here. "Besides coming to improve their English, my biggest goal has always been working with the music. But when I arrived here in a country in crisis, which saw the reality was different. Did not refuse to work, so I worked in construction and in a restaurant. Quickly the music spoke louder and I just decided to dedicate to it, which is what I do best", reveals the musician.
He noted that awaits the country out of crisis to be able to measure with clarity whether he really was reached. "The only thing I can say now, and that even with this crisis, can receive more money than he received in Brazil with a formal employment and the economy stabilized in some way" says Thalys. The musician plays whenever possible with Brazilian bands. No matter if the rhythm is samba, bossa nova or chorinho, which is worth achieving some tips showing the beauty of Brazilian music. And in the face of the uncertainty of the future of the United States, Thalys says he turns around as you can. "I do not know if the crisis directly affected my life, but just as familiar with the situation in that country, try to play as much as possible. Even in a subway I try to earn more money. Until tuition for guitar and other instruments I am willing to make to improve the income, "he says.
Asked about economic problem here, Thalys is shown with the new president hopeful. "I'm sure that the U.S.A will overcome this crisis, I do not know if the short or medium term. It is the world's largest economy. Certainly the Americans will collect a share of the new president. I believe he will overcome the crisis as the main guideline to his government, "reveals the musician.
According Thalys, despite the country's situation, he is quite optimistic about the future. "I want to record a CD with guitar instrumental. Including classics of Brazilian Music. In the subway, always looking for the stations with more people like Times Square or Union Square. People stop to ask if I have cd. It is gratifying! I think it's recording a CD is an excellent way of releasing my job and supplement my income even more, "notes.
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