Apesar da fama, os americanos não são frios quando o assunto é solidariedade. Por incrível que pareça eles me ensinaram a ser mais solidária. Foi aqui que eu aprendi a dizer “obrigada” para tudo. Não que antes eu fosse uma pessoa mal educada, mas é que aqui eles falam”obrigado”, “desculpe” e “licença” a todo momento. Seja para coisas simples como descer do ônibus ou apenas porque alguém depois de passar pela porta segurou para o próximo passar.
Depois de presenciar vária vezes as pessoas ajudando umas as outras, passei a fazer também mesmo quando estou apressada. Se por acaso alguém derrubar algo na rua, não importa se é horário de rush ou não, várias pessoas vão parar para ajudar. Se mala está pesada, ou alguém está tentando subir as escadas com um carinho de bebê, pode ter certeza que receberão uma mãozinha.
É engraçado quando algum turista começa a olhar para cima tentando achar a direção certa. Rapidamente ouvi-se: está precisando de alguma informação? Quando o meu irmão veio me visitar aqui em Nova York pela primeira vez, eu tinha acabado de chegar, então não conhecia bem a cidade. Estávamos olhando o mapa e discutindo com faríamos para chegar no pier 17. Uma senhora, que estava sentada do outro lado do vagão se aproximou e perguntou para onde nós estávamos querendo ir. Nos deu todas as informações necessárias. Foi tão solícita que nos deixou sem graça. Ficamos até com o sorriso amarelo de tanto dizer obrigado.
Presenciei uma vez uma senhora cair no chão. Três pessoas ligaram para o 911. Duas enfermeiras pararam, sendo que uma delas estava com o filho de uns 6 meses e o marido. Ela tinha tantas bolsas. Começou a abrir e a tirar lenço umedecido, papel toalha, líquido para esterelizar o corte. Um outro correu para pegar gelo. Sem falar no médico que parou, a examinou e só saiu do local quando a ambulância chegou.
Aprendi a dizer “desculpe” por qualquer coisa também. Até quando acontece de esbarrar com uma pessoa dobrando a esquina vindo na direção contrária. Mas como todo lugar do mundo, de vez enquando você irá esbarrar com um sem educação falando alto ao telefone detro do trem, por exemplo.
Depois de presenciar vária vezes as pessoas ajudando umas as outras, passei a fazer também mesmo quando estou apressada. Se por acaso alguém derrubar algo na rua, não importa se é horário de rush ou não, várias pessoas vão parar para ajudar. Se mala está pesada, ou alguém está tentando subir as escadas com um carinho de bebê, pode ter certeza que receberão uma mãozinha.
É engraçado quando algum turista começa a olhar para cima tentando achar a direção certa. Rapidamente ouvi-se: está precisando de alguma informação? Quando o meu irmão veio me visitar aqui em Nova York pela primeira vez, eu tinha acabado de chegar, então não conhecia bem a cidade. Estávamos olhando o mapa e discutindo com faríamos para chegar no pier 17. Uma senhora, que estava sentada do outro lado do vagão se aproximou e perguntou para onde nós estávamos querendo ir. Nos deu todas as informações necessárias. Foi tão solícita que nos deixou sem graça. Ficamos até com o sorriso amarelo de tanto dizer obrigado.
Presenciei uma vez uma senhora cair no chão. Três pessoas ligaram para o 911. Duas enfermeiras pararam, sendo que uma delas estava com o filho de uns 6 meses e o marido. Ela tinha tantas bolsas. Começou a abrir e a tirar lenço umedecido, papel toalha, líquido para esterelizar o corte. Um outro correu para pegar gelo. Sem falar no médico que parou, a examinou e só saiu do local quando a ambulância chegou.
Aprendi a dizer “desculpe” por qualquer coisa também. Até quando acontece de esbarrar com uma pessoa dobrando a esquina vindo na direção contrária. Mas como todo lugar do mundo, de vez enquando você irá esbarrar com um sem educação falando alto ao telefone detro do trem, por exemplo.
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Despite the bad fame, the American people are not cold when it comes to solidarity. It seems incredible that they taught me to be more supportive. It was here that I learned to say "thanks" for everything. Doesn’t means I don’t do that before, but here they say "thank you", "sorry" and "excuse-me" for everything. Even for simple things like getting off the bus or just because someone after passing through the door held for the next pass.
After saw many times people helping each other, also I do the same even when I'm busy. If someone drop something on the street, no matter if it is time to rush or not, many people will stop to help. If bag is heavy, or someone is trying to climb the stairs with a baby’s car, can be sure to receive a hand. It is funny when a tourist starts to look up trying to find the right direction. Quickly heard it: do you need some information? When my brother came to visit me here in New York for the first time, I had just arrived, so I did not know the city well. We were looking at the map and talking to do to arrive at the pier 17. A lady who was sitting across the train came and asked us: where do you want to go? She gave to us all necessary information. It was so helpful to us without charge. We were so shy with the too much help and we said thank you many times. Presence once an old lady fall down. Three people called 911. Two nurses stopped, and that one was with her son like 6 months old and with the husband. She had so many bags. Began to open and get paper towel, cut the liquid into sterilized. Another man ran to get some ice. Not to mention that the doctor stopped, examined the lady and only gone when the ambulance arrived. I learned to say "sorry" for anything too. So when it happens to touch with a person turn the corner coming in the opposite direction. But as everywhere in the world, instead of while you met with a without education talking aloud to the phone behind you at the train, for example.
Despite the bad fame, the American people are not cold when it comes to solidarity. It seems incredible that they taught me to be more supportive. It was here that I learned to say "thanks" for everything. Doesn’t means I don’t do that before, but here they say "thank you", "sorry" and "excuse-me" for everything. Even for simple things like getting off the bus or just because someone after passing through the door held for the next pass.
After saw many times people helping each other, also I do the same even when I'm busy. If someone drop something on the street, no matter if it is time to rush or not, many people will stop to help. If bag is heavy, or someone is trying to climb the stairs with a baby’s car, can be sure to receive a hand. It is funny when a tourist starts to look up trying to find the right direction. Quickly heard it: do you need some information? When my brother came to visit me here in New York for the first time, I had just arrived, so I did not know the city well. We were looking at the map and talking to do to arrive at the pier 17. A lady who was sitting across the train came and asked us: where do you want to go? She gave to us all necessary information. It was so helpful to us without charge. We were so shy with the too much help and we said thank you many times. Presence once an old lady fall down. Three people called 911. Two nurses stopped, and that one was with her son like 6 months old and with the husband. She had so many bags. Began to open and get paper towel, cut the liquid into sterilized. Another man ran to get some ice. Not to mention that the doctor stopped, examined the lady and only gone when the ambulance arrived. I learned to say "sorry" for anything too. So when it happens to touch with a person turn the corner coming in the opposite direction. But as everywhere in the world, instead of while you met with a without education talking aloud to the phone behind you at the train, for example.
1 comment:
Tenho a impressão de que muitas pessoas correm mesmo em direção a solidariedade. Acho que elas não aguentam mais esse ethos marcado pela intolerância e individualidade exarcebada. Aqui no Brasil o movimento é o contrário, principalmente em minha cidade, Goiânia. As pessoas se percebem inimigas uma das outras, como que competindo o tempo todo. Que esse espírito soidário que também já senti aí fora sopre por aqui. E escreve mesmo seu livro!
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