Friday, November 28, 2008

Happy Turkey Day!!!


Eu nunca vi tanto feriado como aqui. Eles tem feriado para tudo. Só em homenagem aos que morreram em guerras, acho que já conheci uns quatro desde que cheguei há menos de um ano.
Na última quarta-feira, dia 25, milhares de pessoas foram ao Central Park para ver os balões da parada do Thanksgiving serem inflados. Apesar da multidão, era possível andar tranquilamente pelo local. A prova disso era o número de pais que levaram os filhos pequenos para ver os personagens em tamanho família. Ao lado do sensacional Museu de História Natural, estava o mais popular amigo verde das crianças, o Shrek.
No dia seguinte, quase de madrugada, o frio não me deixou sair da cama para ver o desfile as 6 da manhã. Além de começar muito cedo, a baixa temperatura atrapalha. Segundo os que viram, foi uma farra. Os balões percorrem as ruas de Manhattan do Central Park até a frente de uma das lojas de departamentos mais famosa do mundo, a Macy’s. No fim da parada, o Papai Noel abre oficialmente a temporada de Natal na cidade de Nova York.
Ainda sobre a comemoração do thanksgiving, o feriado é um mais tradicionais dos Estados Unidos, traduzido para o português como Dia de Ação de Graças. A celebração é por causa dos primeiros imigrantes que chegaram no país. A data simboliza o fim da colheita, onde as pessoas se reuniam para dividir a enorme ceia com direito a peru e tudo. Outras delícias como batata doce frita, bolinho de caranguejo e torta de nozes são oferecidas durante o jantar. É uma verdadeira fartura. O dia se assemelha muito com o Natal. Família reunida, comida boa e muita risada.
E hoje, sexta-feira é a Black Friday. A liquidação mais esperada do ano. Neste dia é possível comprar TV’s com 70 por cento de desconto, laptops mais baratos e vários outros eletrônicos. Muitos dormem na fila para garantir a compra. Umas 7h30 da manhã pude ver caixas e mais caixas das megas TV’s sendo levadas para casa. A cidade inteira entra em promoção. É uma loucura.
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Here, have too many holidays. U.S have holiday for all. Only in tribute to those who died in wars, I think I already knew about four since I came less than a year. On last Wednesday, 25th day, thousands of people went to Central Park to see the balloons are inflated of Thanksgiving parade. Despite the crowd, you could walk quietly through the site. Many parents brought young children to see the characters on family size. Next to the great Museum of Natural History, was the most popular green friend of children, the Shrek. The next day, almost at dawn, the cold did not let me out of bed to see the parade at 6 in the morning. In addition to begin very early, at low temperature. According to those who saw it was a party. The balloons travel the streets of Manhattan's Central Park to the front of one of the most famous department stores in the world, the Macy's. At the end of the parade, the Santa Claus officially opens the season of Christmas in New York City. Still on the celebration of Thanksgiving, the holiday is a more traditional in the United States. The conclusion is because the first immigrants who arrived in the country. The date symbolizes the end of the harvest, where people get together to divide the huge meal with turkey and all the law. Other delights as sweet potato fries, crab cake and pecan pie are offered during the dinner. It is a true abundance. The day was very similar to Christmas. Family together, good food and lots of laughter. And today is Black Friday. The settlement more expected this year. On this day you can buy TV's with 70% off, cheaper laptops and many other electronics. Many sleep in the queue to ensure the purchase. About 7:30 a.m. in the morning could see boxes and boxes of more bigs TV's being taken away. The whole city comes to promotion. That's crazy.

Thursday, November 20, 2008

Ah, o Outono!!!



Esse é o meu primeiro outono em Nova York. Estou adorando! No último fim de semana fui conferir a beleza da estação no Central Park.
As folhas douradas, vermelhas, laranjas e amarelas me fizeram até suspirar. Me senti num daqueles filmes românticos de Hollywood. Só faltou o galã!
Para completar o cenário, andei de carruagem para agradar à minha hóspede brasileira. Um verdadeiro programa turístico. Foi meio estranho para mim, mas foi como se estivesse voltado no tempo. Acho que a aventura vale à pena para quem pretende passar uns dias aqui. Mas talvez seja melhor no verão, porque como dizem os turistas, a fumacinha já começou a sair da boca.
O inverno já está dando sinais. Algumas árvores já estão secas e a temperatura baixando cada dia mais. Já ouvi comentários que vem neve por aí nos próximos dias. Brrrrrr!

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This is my first autumn in New York. I love it! At last the weekend I was given the beauty of the season at Central Park.
The leaves gold and red, orange and yellow made me sigh. I felt one of those romantic movies from Hollywood. Just missing the leading man! To complete the scene, went to carriage ride with my Brazilian guest. A real new york gem. It was weird for me, but it was as if we were back in time. I think the adventure is worth it for those who want to spend a few days here. But perhaps best in summer, because the tourists as they spoke, the warm breath already started to leave there mouths.
The winter is already giving signs. Some trees are already dry and the temperature falling more each day. I have heard comments that there is snow in the coming days. Brrrrrr!

Sunday, November 9, 2008

Americanos loucos pelo o Brasil


Alex tem 27 anos, nasceu em Washington, mas foi criado em Los Angeles. Ele inovou o mundo do funk ocupando o lugar de único americano a cantar o ritmo em português. O apelido Don Blanquito foi dado por um amigo dominicano, durante uma brincadeira, mas que acabou se encaixando na carreira artística do americano. Hoje ele vive no Rio de Janeiro e um ano agita as noites cariocas com a sua música.
Sobre os brasileiros que imigram para os Estados Unidos, o americano diz que o importante é fazer o que o coração manda. “Eu gosto daqui por causa do calor humano. É engraçado que todo mundo quer ir embora do Brasil e ir pro país onde eu nasci. E eu, larguei minha vida de luxo e vim pra cá. Aqui ganhar grana não é fácil, mas o importante é ser feliz”, conta Don Blanquito.
Por causa do seu amor pelo o Rio de Janeiro, o primeiro cd de funk gravado por ele recebeu o nome de “Amerioca”, que mostra a sua identidade americana e seu coração carioca. “O Rio é doido e eu também sou. Então o funk veio naturalmente para mim. Apesar do povo ficar meio chocado em ver um gringo no palco cantando funk em português, acho que o meu sotaque faz um som maneiro”, diz.
De acordo com ele, ser imigrante no Brasil é sensacional. “Eu estou muito ligado à cultura daqui e, já penso como carioca pensa. Me sinto muito confortável aqui. Eu pretendo viver no Rio para sempre. Gosto da bagunça, das praias, das mulheres. O Rio é a mistura do céu com o inferno. Porque além das coisas boas, tem a violência e a corrupção, que são coisas que temos que conviver. Eu amo Brasil e não penso em morar em outro lugar agora. Já conheci tantos lugares na minha vida, mas sempre moro de saudades do Rio de Janeiro. Então eu sei que é aqui onde eu devo ficar”, finaliza Alex.
Diferente de Don Blanquito, a americana Barbara Parrino, de 27 anos, não conhece o Brasil ainda, mas diz que pretende ir o mais rápido possível. “Tenho até vergonha de dizer que ainda não fui ao Brasil, mas fico feliz em saber que o sonho está perto de se realizar. Logo, logo estarei aproveitando o que o país tem de melhor”, afirma ela.
A americana diz que começou a se interessar pelo Brasil depois de ouvir as histórias contadas por sua avó. Segundo ela metade da família italiana do seu pai veio para os Estados Unidos e a outra metade para o Brasil. Depois de ouvir tantos detalhes sobre a origem e de receber a visita de um primo distante vindo do Brasil, Barbara decidiu estudar a língua portuguesa por conta própria. “Eu consegui um material muito bom com as minhas pesquisas. Fiz várias investigações explorando a história do Brasil, cultura, gastronomia e música”, conta ela. Esse longo estudo fez com que a americana se apaixonasse pelo país verde e amarelo. “Eu gosto não só da famosa caipirinha, samba ou carnaval. Gosto das nuances que o idioma português oferece, da biodiversidade da nação e das atitudes do povo brasileiro”, revela Barbara.
O fato de ter conhecido muito brasileiros, fez a americana querer transmitir o calor do Brasil para Nova York. “Quando cheguei aqui criei a minha página do My Space porque achei que seria a forma mais fácil de levar para os novaiorquinos as coisas boas que o país oferece como o forró, a feijoada e o funk, por exemplo”, diz.
Hoje Barbara diz que a paixão é tão grande que ela não consegue ficar sentada ao ouvir uma música de forró. “É um entusiasmo tão grande que sinto ao ouvir a música brasileira que não resisto e começo a dançar. E se tiver caipirinha no cardápio, eu fico desesperada e peço rapidinho”, se diverte a americana. Ela não descarta a possibilidade de ir morar um dia no país que ela sonha em conhecer. “Vamos ver se Deus me leva! Todo mundo sabe que eu não pensaria duas vezes em me mudar para o Brasil. Tenho certeza que lá seria um lar maravilhoso”, finaliza Barbara.


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Alex has 27 years, was born in Washington, but was grow up in Los Angeles. He innovated the world of funk occupying the place of single American to sing the ritm in Portuguese. The nickname was given by Don Blanquito a Dominican friend, during a joke, but it ended up coming together in the American artistic career. Today he lives in Rio de Janeiro and one year Cariocas shaken all night with his music. About the Brazilians who migrate to the United States, the american guy says the important thing is do what your heart out. "I like it here because of human warmth. It's funny that everyone wants to go to out of Brazil and go to country where I was born. And I dropped my life of luxury and came here. Here it is not easy to make money, but the important thing is to be happy, "says Don Blanquito. Because of his love for the Rio de Janeiro, the first CD recorded by the funk he received the name of "Amerioca" that shows its identity and its American heart Rio. "Rio is crazy and I also am. Then the funk came naturally to me. Despite the way people get shocked to see a gringo on the stage singing in Portuguese funk, I think my accent is a sound cool, "he says. According to him, be immigrant in Brazil is sensational. "I am very connected to the culture here, and now I think as Rio. I feel very comfortable here. I want to live in Rio forever. I like the mess, the beaches, women. Rio is a mixture of heaven to hell. Because besides the good things, you have the violence and corruption, which are things we have to live. I love Brazil and I don't believe I can live in elsewhere now. We have already met so many places in my life, but always live to miss the Rio de Janeiro. So I know that this is where I stay, "notes Alex. Don Blanquito different from the American girl Barbara Parrini, 27, Brazil still doesn't know, but says he wants to go as soon as possible. "I am ashamed to say that until not even went to Brazil, but I'm glad to know that the dream is close to achieving. Very soon be enjoying what the country needs to better, "she says. Barbara says it has started to be interested in Brazil after listening to the stories told by his grandmother. According to her half of the family of his Italian father came to the United States and the other half for Brazil. After hearing so many details about the origin and receiving a visit from a distant cousin coming from Brazil, Barbara decided to study English on their own. "I got a very good material with my research. I did more research exploring the history of Brazil, culture, gastronomy and music, "says she. This long study led the U.S. fell in love with that country green and yellow. "I like not only the famous caipirinhas, samba and carnival. I like the nuances that the Portuguese language offers, biodiversity of the nation and the attitudes of the Brazilian people, "reveals Barbara. The fact that you know very Brazilian, did the U.S. want to convey the heat of Brazil to New York. "When I arrived here, I created my page on Brazilian My Space because I thought it would be the easiest way to get to the novaiorquinos the good things that the country offers as the forró, the feijoada and funk, for example," she says. Today Barbara says the passion is so great that she can not sit listening to a song of forró. "It's an enthusiasm that I feel so great to hear Brazilian music that I can not resist and start to dance. And if you caipirinhas in the menu, I am desperate and I ask quickly, "the U.S. has fun. She does not rule out the possibility of going live a day in the country that she dreams of knowing. "Let's see if God leads me! Everybody knows I do not think twice in my move to Brazil. I'm sure that there would be a wonderful home, "notes Barbara.

Wednesday, November 5, 2008

The new President of USA is... Barack Obama

OBAMAAAAAA!!!! Foi com esse grito que acordei de madrugada. E por causa da minha constante curiosidade jornalística, não consegui mais dormir.
Liguei o laptop e fui conferir o que eu já imaginava. Barack Obama é o novo Mr. President dos Estados Unidos da América.
Nesta manhã do dia 05 de novembro de 2008, todos os jornais aqui em Nova York estamparam na capa a foto do democrata que já está mudando a história do país por ser o primeiro presidente negro dos EUA.
A insatisfação dos eleitores com o governo Bush é tão grande, que Obama venceu em oito estados que elegeram em 2004 o ainda atual presidente. Em vários países do mundo pessoas fizeram festa em comemoração à vitória dizendo “Goodbye Bush”!
Muitos americanos deixaram de votar por causa do tamanho da fila. Dizem que nunca se viu tanta gente votando por aqui. É a vontade do povo em mudar o país.
A simpatia e serenidade do homem que vai comandar a maior potência do mundo transmite esperança aos americanos e estrangeiros que vivem nos Estados Unidos. Os indocumentados respiraram aliviados e esperam por um anistia em breve.
Em seu primeiro discurso como presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama emocionou o mundo:
"Olá, Chicago!
Se alguém aí ainda dúvida de que os Estados Unidos são um lugar onde tudo é possível, que ainda se pergunta se o sonho de nossos fundadores continua vivo em nossos tempos, que ainda questiona a força de nossa democracia, esta noite é sua resposta. É a resposta dada pelas filas que se estenderam ao redor de escolas e igrejas em um número como esta nação jamais viu, pelas pessoas que esperaram três ou quatro horas, muitas delas pela primeira vez em suas vidas, porque achavam que desta vez tinha que ser diferente e que suas vozes poderiam fazer esta diferença. É a resposta pronunciada por jovens e idosos, ricos e pobres, democratas e republicanos, negros, brancos, hispânicos, indígenas, homossexuais, heterossexuais, incapacitados ou não-incapacitados. Americanos que transmitiram ao mundo a mensagem de que nunca fomos simplesmente um conjunto de indivíduos ou um conjunto de estados vermelhos e estados azuis. Somos, e sempre seremos, os EUA da América. É a resposta que conduziu aqueles que durante tanto tempo foram aconselhados por tantos a serem céticos, temerosos e duvidosos sobre o que podemos conseguir para colocar as mãos no arco da História e torcê-lo mais uma vez em direção à esperança de um dia melhor. Demorou um tempo para chegar, mas esta noite, pelo que fizemos nesta data, nestas eleições, neste momento decisivo, a mudança chegou aos EUA. Esta noite, recebi um telefonema extraordinariamente cortês do senador McCain. O senador McCain lutou longa e duramente nesta campanha. E lutou ainda mais longa e duramente pelo país que ama. Agüentou sacrifícios pelos EUA que sequer podemos imaginar. Todos nos beneficiamos do serviço prestado por este líder valente e abnegado. Parabenizo a ele e à governadora Palin por tudo o que conseguiram e desejo colaborar com eles para renovar a promessa desta nação durante os próximos meses. Quero agradecer a meu parceiro nesta viagem, um homem que fez campanha com o coração e que foi o porta-voz de homens e mulheres com os quais cresceu nas ruas de Scranton e com os quais viajava de trem de volta para sua casa em Delaware, o vice-presidente eleito dos EUA, Joe Biden. E não estaria aqui esta noite sem o apoio incansável de minha melhor amiga durante os últimos 16 anos, a rocha de nossa família, o amor da minha vida, a próxima primeira-dama da nação, Michelle Obama. Sasha e Malia amo vocês duas mais do que podem imaginar. E vocês ganharam o novo cachorrinho que está indo conosco para a Casa Branca. Apesar de não estar mais conosco, sei que minha avó está nos vendo, junto com a família que fez de mim o que sou. Sinto falta deles esta noite. Sei que minha dívida com eles é incalculável. A minha irmã Maya, minha irmã Auma, meus outros irmãos e irmãs, muitíssimo obrigado por todo o apoio que me deram. Sou grato a todos vocês. E a meu diretor de campanha, David Plouffe, o herói não reconhecido desta campanha, que construiu a melhor campanha política, creio eu, da história dos EUA da América. A meu estrategista chefe, David Axelrod, que foi um parceiro meu a cada passo do caminho. À melhor equipe de campanha formada na história da política. Vocês tornaram isto realidade e estou eternamente grato pelo que sacrificaram para conseguir. Mas, sobretudo, não esquecerei a quem realmente pertence esta vitória. Ela pertence a vocês. Ela pertence a vocês. Nunca pareci o candidato com mais chances. Não começamos com muito dinheiro nem com muitos apoios. Nossa campanha não foi idealizada nos corredores de Washington. Começou nos quintais de Des Moines e nas salas de Concord e nas varandas de Charleston. Foi construída pelos trabalhadores e trabalhadoras que recorreram às parcas economias que tinham para doar US$ 5, ou US$ 10 ou US$ 20 à causa. Ganhou força dos jovens que negaram o mito da apatia de sua geração, que deixaram para trás suas casas e seus familiares por empregos que os trouxeram pouco dinheiro e menos sono. Ganhou força das pessoas não tão jovens que enfrentaram o frio gelado e o ardente calor para bater nas portas de desconhecidos, e dos milhões de americanos que se ofereceram como voluntários e organizaram e demonstraram que, mais de dois séculos depois, um Governo do povo, pelo povo e para o povo não desapareceu da Terra. Esta é a vitória de vocês. Além disso, sei que não fizeram isto só para vencerem as eleições. Sei que não fizeram por mim. Fizeram porque entenderam a magnitude da tarefa que há pela frente. Enquanto comemoramos esta noite, sabemos que os desafios que nos trará o dia de amanhã são os maiores de nossas vidas - duas guerras, um planeta em perigo, a pior crise financeira em um século. Enquanto estamos aqui esta noite, sabemos que há americanos valentes que acordam nos desertos do Iraque e nas montanhas do Afeganistão para dar a vida por nós. Há mães e pais que passarão noites em claro depois que as crianças dormirem e se perguntarão como pagarão a hipoteca ou as faturas médicas ou como economizarão o suficiente para a educação universitária de seus filhos. Há novas fontes de energia para serem aproveitadas, novos postos de trabalho para serem criados, novas escolas para serem construídas e ameaças para serem enfrentadas, alianças para serem reparadas. O caminho pela frente será longo. A subida será íngreme. Pode ser que não consigamos em um ano nem em um mandato. No entanto, EUA, nunca estive tão esperançoso como estou esta noite de que chegaremos. Prometo a vocês que nós, como povo, conseguiremos. Haverá percalços e passos em falso. Muitos não estarão de acordo com cada decisão ou política minha quando assumir a presidência. E sabemos que o Governo não pode resolver todos os problemas. Mas, sempre serei sincero com vocês sobre os desafios que nos afrontam. Ouvirei a vocês, principalmente quando discordarmos. E, sobretudo, pedirei a vocês que participem do trabalho de reconstruir esta nação, da única forma como foi feita nos EUA durante 221 anos, bloco por bloco, tijolo por tijolo, mão calejada sobre mão calejada. O que começou há 21 meses em pleno inverno não pode acabar nesta noite de outono. Esta vitória em si não é a mudança que buscamos. É só a oportunidade para que façamos esta mudança. E isto não pode acontecer se voltarmos a como era antes. Não pode acontecer sem vocês, sem um novo espírito de sacrifício. Portanto façamos um pedido a um novo espírito do patriotismo, de responsabilidade, em que cada um se ajuda e trabalha mais e se preocupa não só com si próprio, mas um com o outro. Lembremos que, se esta crise financeira nos ensinou algo, é que não pode haver uma Wall Street (setor financeiro) próspera enquanto a Main Street (comércio ambulante) sofre. Neste país, avançamos ou fracassamos como uma só nação, como um só povo. Resistamos à tentação de recair no partidarismo, na mesquinharia e na imaturidade que intoxicaram nossa vida política há tanto tempo. Lembremos que foi um homem deste estado que levou pela primeira vez a bandeira do Partido Republicano à Casa Branca, um partido fundado sobre os valores da auto-suficiência e da liberdade do indivíduo e da união nacional. Estes são valores que todos compartilhamos. E enquanto o Partido Democrata conquistou uma grande vitória esta noite, fazemos com certa humildade e a determinação para curar as divisões que impediram nosso progresso. Como disse Lincoln a uma nação muito mais dividida que a nossa, não somos inimigos, mas amigos. Embora as paixões os tenham colocado sob tensão, não devem romper nossos laços de afeto. E àqueles americanos cujo apoio eu ainda devo conquistar, pode ser que eu não tenha conquistado seu voto hoje, mas ouço suas vozes. Preciso de sua ajuda e também serei seu presidente. E a todos aqueles que nos vêem esta noite além de nossas fronteiras, em Parlamentos e palácios, a aqueles que se reúnem ao redor dos rádios nos cantos esquecidos do mundo, nossas histórias são diferentes, mas nosso destino é comum e começa um novo amanhecer de liderança americana. A aqueles que pretendem destruir o mundo: vamos vencê-los. A aqueles que buscam a paz e a segurança: apoiamo-nos. E a aqueles que se perguntam se o farol dos EUA ainda ilumina tão fortemente: esta noite demonstramos mais uma vez que a força autêntica de nossa nação vem não do poderio de nossas armas nem da magnitude de nossa riqueza, mas do poder duradouro de nossos ideais: democracia, liberdade, oportunidade e firme esperança. Lá está a verdadeira genialidade dos EUA: que o país pode mudar. Nossa união pode ser aperfeiçoada. O que já conseguimos nos dá esperança sobre o que podemos e temos que conseguir amanhã. Estas eleições contaram com muitos inícios e muitas histórias que serão contadas durante séculos. Mas uma que tenho em mente esta noite é a de uma mulher que votou em Atlanta. Ela se parece muito com outros que fizeram fila para fazer com que sua voz seja ouvida nestas eleições, exceto por uma coisa: Ann Nixon Cooper tem 106 anos. Nasceu apenas uma geração depois da escravidão, em uma era em que não havia automóveis nas estradas nem aviões nos céus, quando alguém como ela não podia votar por dois motivos - por ser mulher e pela cor de sua pele. Esta noite penso em tudo o que ela viu durante seu século nos EUA - a desolação e a esperança, a luta e o progresso, às vezes em que nos disseram que não podíamos e as pessoas que se esforçaram para continuar em frente com esta crença americana: Podemos. Em uma época em que as vozes das mulheres foram silenciadas e suas esperanças descartadas, ela sobreviveu para vê-las serem erguidas, expressarem-se e estenderem a mão para votar. Podemos. Quando havia desespero e uma depressão ao longo do país, ela viu como uma nação conquistou o próprio medo com uma nova proposta, novos empregos e um novo sentido de propósitos comuns. Podemos. Quando as bombas caíram sobre nosso porto e a tirania ameaçou ao mundo, ela estava ali para testemunhar como uma geração respondeu com grandeza e a democracia foi salva. Podemos. Ela estava lá pelos ônibus de Montgomery, pelas mangueiras de irrigação em Birmingham, por uma ponte em Selma e por um pregador de Atlanta que disse a um povo: "Superaremos". Podemos. O homem chegou à lua, um muro caiu em Berlim e um mundo se interligou através de nossa ciência e imaginação. E este ano, nestas eleições, ela tocou uma tela com o dedo e votou, porque após 106 anos nos EUA, durante os melhores e piores tempos, ela sabe como os EUA podem mudar. Podemos. EUA avançamos muito. Vimos muito. Mas há muito mais por fazer. Portanto, esta noite vamos nos perguntar se nossos filhos viverão para ver o próximo século, se minhas filhas terão tanta sorte para viver tanto tempo quanto Ann Nixon Cooper, que mudança virá? Que progresso faremos? Esta é nossa oportunidade de responder a esta chamada. Este é o nosso momento. Esta é nossa vez. Para dar emprego a nosso povo e abrir as portas da oportunidade para nossas crianças, para restaurar a prosperidade e fomentar a causa da paz, para recuperar o sonho americano e reafirmar esta verdade fundamental, que, de muitos, somos um, que enquanto respirarmos, temos esperança. E quando nos encontrarmos com o ceticismo e as dúvidas, e com aqueles que nos dizem que não podemos, responderemos com esta crença eterna que resume o espírito de um povo: Podemos. Obrigado. Que Deus os abençoe. E que Deus abençoe os EUA da América".

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OBAMAAAAAA!! It was with this scream that woke up the middle of the night. Because of my press curiosity, I couln't sleep more. I turn on my laptop and I give what I already thought. Barack Obama is the new Mr. President of the United States of America. On this morning of November 05, 2008, all newspapers here in New York stamp on the cover photo of the Democrat who is already changing the country's history by being the first black U.S. president. The dissatisfaction of voters with the Bush administration is so great that Obama won in the seven states that voted in 2004 yet the current president. In several countries of the world people have made party to celebrate the victory saying "Goodbye Bush!" Many Americans don't voted because the size of the lines. They say they never saw so many people voting here. It is the will of the people to change the country. The sympathy and serenity of the man who will command the greatest power forwards of the world hope to Americans and foreigners living in the United States. The undocumented breathe relieved and waiting for an amnesty soon. In her first speech as president elect of the United States, Barack Obama moved the world:

Tuesday, November 4, 2008

Ainda 04 de novembro

As celebridades se uniram de jeito diferente para lembrar a importância do voto hoje nos Estados Unidos.
Confiram!

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The celebrities together for different way to remember the importance of voting today in the United States.

Just check!

http://www.youtube.com/watch?v=d8y1e-z1JA0

Monday, November 3, 2008

04 de novembro nos EUA

Era para ser uma simples segunda-feira em Nova York, mas não quando se trata das vésperas do dia em que os Estados Unidos irão decidir quem será o próximo a ocupar a cadeira na Casa Branca.
Pesquisas indicam Barack Obama como favorito. E isso se confirma ao andar pelas ruas. Muita gente faz questão de declarar o voto usando bottons e adesivos do democrata, ou até colocando bandeiras nas janelas das casas. No seu último dia de campanha, ele pediu que os partidários não percam a esperança. "Estamos a um dia de mudar os Estados Unidos", disse Obama. Já o nome do republicano John Mccain, não é fácil encontrar sua propaganda exposta por aí.
Hillary Cliton pediu aos eleitores que façam história votando em Obama. Ela enviou por e-mail um vídeo gravado por ela e pelo marido pedindo para a população não esquecer de votar amanhã, dia 04 de novembro.
Amigos americanos comentaram que votarão no Obama, apesar de não estarem muito confiantes. É como se fosse a opção menos ruim.
Alguns imigrantes brasileiros estão otimistas com a possível vitória de Obama e acreditam que um dos primeiros atos do novo presidente será um projeto de legalização dos indocumentados aqui.
Algumas tv’s fazem plantão nos locais de votação para saber dos eleitores que já votaram quem foi o escolhido. Assim, tentam descobrir o vencedor antes do resultado oficial.
A foto acima é da empresa de publicidade Grey New York. Ela lançou uma campanha lembrando da questão racial, um dos temas que foi debatido durante as eleições para presidente nos Estados Unidos. A imagem transforma o democrata Barack Obama em branco e John McCain em negro.
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It was to be a simple Monday in New York, but not when it comes to the eve of the day when the United States will decide who will be the next to occupy the chair in the White House. Polls indicate Barack Obama as a favorite. And that is confirmed to walk the streets. Many people would declare the vote using the bottons and adhesives Democrat, or putting up flags in the windows of the houses. In its last day of campaigning, he asked that the party did not lose hope. "We are a day to change the United States," said Obama. Already the name of Republican John McCain is not easy to find your propaganda out there. Hillary Cliton asked the voters to make history by voting Obama. She sent by e-mail a video recorded by her husband and by asking people not to forget to vote tomorrow, day 04 November. Friends commented that Americans will vote in Obama, despite not being very confident. It is like the least bad option. Some immigrants Brazilians are optimistic with the possible victory of Obama and believe that one of the first acts of the new president will be a project for the legalization of undocumented here. Some TV's make us plantão designated polling locations to learn from voters who already voted who was chosen. So, try to find the winner before the official result. The photo above is of the firm of Gray Advertising New York. She launched a campaign reminiscent of the racial issue, a subject that was discussed during the elections for president in the United States. The image turns blank Democrat Barack Obama and John McCain in black.

Sunday, November 2, 2008

Brasileiro vence Maratona de NY

Hoje, aqui em Nova york, o brasileiro Marilson Gomes, venceu a Maratona de Nova York, competição de rua mais tradicional do atletismo mundial. Ele fez o percusso em menos de duas horas e dez minutos.
Parabéns Marilson. Você é um grande exemplo para sentirmos orgulho do nosso país verde e amarelo.


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Today, here in New york, the Brazilian Marilson Gomes, won the Marathon in New York, competition from more traditional street of the athletics world. He did the percussion in less than two hours and ten minutes. Congratulations Marilson. You are a great example to feel proud of our country green and yellow.

Halloween

Participar de uma das festas mais tradicionais dos Estados Unidos foi mais divertido do que eu esperava.
O Halloween, surgiu entre o povo celta, que acreditavam que no último dia do verão, os espíritos saiam dos cemitérios para tomar posse dos corpos dos vivos. Para assustar estes fantasmas, os celtas colocavam, nas casas, objetos assustadores como, por exemplo, caveiras, ossos decorados e abóboras enfeitadas. Por ser uma festa pagã foi condenada na Europa durantea Idade Média, quando passou a ser chamada de Dia das Bruxas. E aqueles que comemoravam a data eram perseguidos e condenados à fogueira pela inquisição.
O caminho até a parada do Halloween, na sexta avenida aqui em Nova york foi bastante engraçado! Pais, filhos e até cachorros sentados nas portas dos prédios e casa distribuindo doces. As crianças saem em comitiva fazendo a famosa pergunta: Trick or treat? (traquinagem ou doce?).
Para quem nunca viu, o desfile é bem interessante. A polícia fecha as ruas e coloca grades nas calçadas. Assim o povo desfila com organização e à vontade. O único problema é o frio. Os que esqueceram disso tiveram que incluir um casaco à fantasia.
Também têm umas tiazinhas que montam os seus arcenais na porta de casa, se fantasiam e, além de deixarem os doces disponíveis para que quiser levar, tiram fotos com todo mundo.
Ao contrário do que muita gente pensa, a festa não exige apenas fantasias macabras. Com o passar dos anos, as pessoas foram deixando de lado o visual macabro e agora se vestem dos mais variados temas. Bruxas, vampiros, animais, personagens de histórias infantis ou de filmes como Indiana Jones, frutas, celebridades e as mais diversas profissões. Havia tanto monstros bizarros pelas ruas, quanto personagens doces e amáveis. As mais originais eram de amy Winehouse, Iphone e Sarah Palin.
Tem muita gente que vai ficar com saudades. Ouvi muita gente dizendo que a festa deveria durar uma semana de tão legal que ela é. Mas olhe que se você pesquisar dá para se divertir fantasiado mais do que 7 dias.
No começo de outubro as pessoas já começam a enfeitar as ruas, lojas, bares e restaurantes com o tema. E festa de halloween é o que não falta na cidade. Me diverti tanto que já estou pensando na fantasia do ano que vem.

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Participate in one of the more traditional festivals in the United States was more fun than I expected. The Halloween, Celtic emerged between the people who believed that in the last days of summer, the spirits out of cemeteries to take possession of the bodies of the living. To scare these ghosts, the Celts placed in homes, frightening objects such as skulls, bones and decorated pumpkins adorned. Being a pagan festival was condemned in Europe during the Middle Ages, when they came to be called Halloween. Those who celebrated the date they were bonfire prosecuted and convicted by the Inquisition. The road to the Halloween parade in the sixth avenue here in New York was pretty funny! Parents, children and even dogs seated at the door of the home building and distributing sweets. Children entourage leaving on doing the famous question: Trick or treat?. For those who never saw the parade is quite interesting. The police closed the streets and put bars on sidewalks. The only problem is the cold. Who forgot that, had to include a coat of costume. They also have some goody who set up their own Arcen on the door of the house, where costume and, in addition to leaving the sweets available so you want to take, take pictures with everybody. Contrary to what most people think, the party not only macabre costumes. Over the years, people were leaving aside the look and macabre dress is now the most diverse topics. Witches, vampires, animals, characters from children's stories or films like Indiana Jones, fruit, celebrities and the most diverse professions. There was so bizarre monsters on the streets, how sweet and kind characters. The most original were Amy Winehouse, iphone and Sarah Palin. I heard many people saying that the party would be one week. But look who gives you search for fun whimsy more than 7 days. At the beginning of October people begin to decorate the streets, shops, bars and restaurants with the theme. And festival of Halloween is not what we lack in the city. I had so much fun that I am already thinking about my costume of next year.